À TERRA DE CASIMIRO DE ABREU

Feito almas entrelaçadas

Duas figueiras se contorcem

Como dois seres apaixonados

À beira do rio caudaloso

O bem-te-vi gritava ao longe

Elas envergonhadas calaram-se

Sem deixar de balançar suas folhas

Do rio piscoso pulavam tainhas felizes

Que passeavam no rio para desovar

Enquanto isto nas figueiras bruxas e duendes

Acenam adeus ao “menino poeta” que por ali brincara

Não! Não se encantem por mim duendes

Não sou Casimiro reencarnado, mas um menino

Que teve oportunidade de envelhecer

Para passear por esta terra tão lúdica

Que me inspira poemas, versos e prosas...

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29.09.14

MARIO ROGERIO FEIJO
Enviado por MARIO ROGERIO FEIJO em 29/09/2014
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