A alma do poeta

As palavras lhe compõem a alma,
Sua poesia indômita e desenfreada,
De agruras e bravuras,
Expõem as letras ocultas e impressas
Do seu coração.
"Más quem conheceu os caminhos de um poeta?"
Anuncie-se aos quatro ventos:
O poeta morreu esquecido,
Más perpetuam-se seus versos e sua rima.
E em face do papel, escrever
Lhe era desenhar os sentimentos.

Louvem-no ante aos portais eternos!
Exaltem-no a plenos pulmões:
O amor ainda viverá uma vez mais,
Para sorrir ao que é puro e bom.
Nas páginas douradas,
Nas letras borradas,
Vive o amor! O amor vive!
Pulsa forte o amor!
Brilha como o fulgor das constelações,
A alma do poeta, Imortalizada
Na memória dos que ainda dizem:
A poesia não morrerá jamais!


Uma das poesias vencedoras do Concurso Nacional Novos Poetas 2014 - Publicada pela Vivara Editora.