LAIANE E O SAPO
Quando passaste, Laiane, naquela encruzilhada,
E tu me viste fugindo lá da estrada,
Sem pena ou sem razão...
Eu fui depressa ver a minha amada,
Fui depressa... Corri onde ela estava,
E ela então falou-me:
- Falam por aí que há uma fada,
E todos que a vêem ficam encantados...
- É assim que eu estou...
- Acaso encontraste com a fada?...
- Lá no bar, havia também um poeta... Ah!... coitado!
Tive até pena dele lá na mesa...
Era um príncipe sem o beijo da princesa.
Tu eras a fada, Laiane...
Onde chegas, há um paraíso,
A cada olhar que vês, dás um sorriso...
E tudo que fitas, se encanta...
Não há quem não te veja quando passas,
Alguém, quando te vais, fica sem graça...
Ou em prantos.