LAIANE E O SAPO

Quando passaste, Laiane, naquela encruzilhada,

E tu me viste fugindo lá da estrada,

Sem pena ou sem razão...

Eu fui depressa ver a minha amada,

Fui depressa... Corri onde ela estava,

E ela então falou-me:

- Falam por aí que há uma fada,

E todos que a vêem ficam encantados...

- É assim que eu estou...

- Acaso encontraste com a fada?...

- Lá no bar, havia também um poeta... Ah!... coitado!

Tive até pena dele lá na mesa...

Era um príncipe sem o beijo da princesa.

Tu eras a fada, Laiane...

Onde chegas, há um paraíso,

A cada olhar que vês, dás um sorriso...

E tudo que fitas, se encanta...

Não há quem não te veja quando passas,

Alguém, quando te vais, fica sem graça...

Ou em prantos.

Geraldo Altoé
Enviado por Geraldo Altoé em 18/05/2007
Reeditado em 22/08/2007
Código do texto: T491814