A Dira Lino
Filha de Bereguedé
A arte veio, és a sua caça.
Nas noites que tu não cantas
Com tristeza dorme tua massa
Deixaste a história para traz
Seguindo a voz e violão
Reprimisse tua música
Por uma proibição
Tua voz cativa e massageia
Os egos alegres ou tristes
E na simbiose que existe
O êxtase do público que amarra
Tu és Lino, Dira e vida.
Para todos nós tu és Cigarra.