Um poema meu aos que cantam e tocam o sino em forma de Hino.
Um poema meu aos que cantam e tocam o sino em forma de Hino.
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Cada manhã, o sol se avizinha ao longe;
sempre pronto para se achegar aos homens...
Não muito porque pode secar e matar...
Não tão longe, para o frio não dominar a Terra.
Mas, desperta, sim, os pássaros...
E junto às aves do Céu,
Deus, como sol da Vida,
desperta a se de Deus nos homens e mulheres,
de boa vontade.
Na verdade, na esperança, no amor puro e miraculoso,
faz ressoar os ecos de um novo dia,
no canto que tu cantas, ó Coral, ó vozes de coral, ó sinos...
Em cada laudes, não tardes,
revela o teu encanto, canto
a cada canto, sob as partituras,
sobre as alturas,
vivencias um jeito de ser um anjo sem asas,
cada com os anjos enaltecer o Senhor
do Universo.
E ao nascer e ocultar-se o sol,
o horizonte sorri com raios rufinos, quais sinos, hinos
brilhos ruivos, mesmo que os cabelos
sejam como ao cair da neve,
mas o interior vivo e vivaz,
cultivas um som de evocar
com o violão e sua voz
os novos momentos da alegria
de viver,
de amar,
de cantar,
de ser uma pequena
andorinha, ruiva,
(ruiva, porque "para Deus nada é impossível")
na casa e nos átrios do Templo ou nas Igrejas
do Senhor, que lhe concedeu a sábia
decisão de cantar, cantar, cantar...
eternamente à Imaculada, a Deus, a Jesus,
tua e nossa luz, ainda que venha em forma de Cruz...