POEMAS DISPERSOS
Estes poemas que agora escrevo
São tão dispersos como dispersas
Andam as minhas ideias universo
De tantos temas e tantas tristezas
Tenho tanta coisa para eu escrever
São temas muito diversos da vida
Não sei por onde posso principiar
Acaba por não ser o que eu queria
O que escrevo sobre o amor é dor
De sentimentos vividos que evito
Por achar que deve ser esquecido
Um tema tão esgotado o do amor
Se escrevo enaltecendo a natureza
Acham que é tema sem o interesse
Que merece por não faiar de amor
Como se falasse de assunto menor
Sobre a política não quero escrever
Por a abominar e nela eu não crer
Falarei antes de quem é enganado
E pelos políticos muito mal tratado
A religião de tão séria tem dignidade
Pois todo o ser humano será crente
À sua maneira e por a humanidade
Ter sido criada por um Ser Perfeito
Das guerras por horrendas eu rejeito
Tratar de as descrever fico sem jeito
Prefiro falar antes de nascimentos
Do que de mortes por aniquilamento
Enternece-me enaltecer os animais
Que são tão nossos amigos só falta
Eles poderem falar e assim reclamar
De como são tratados pelos anormais
Os temas são difíceis e tão diversos
Como os poemas que tento escrever
Pois encontro obstáculos adversos
Que me impedem da vida enaltecer
Escreverei então poemas dispersos
Versarão sobre os temas mais reais
Pouco me interessa que sejam lidos
Só por mim e por meus bons amigos.
Ruy Serrano - 02.07.2014, às 01:00 H