NOS SUSSURROS DO VENTO
Fica um vazio inexplicável, inaceitável,
Uma angústia insustentável,
Inúmeras interrogações nas retinas.
Fica o espanto, o pranto da despedida,
A alma recolhida, esmaecida,
Perdida entre as sinuosas curvas da sina.
Fica o ar de revolta que todos têm,
Quando a tirana morte sobrevém,
Abraça a frágil vida, rompe esquinas.
Fica o arrependimento, um tremor no peito,
Por algo mais que poderia ter sido feito,
Para quebrar o sem ritmo da rotina.
...
Mas, fica nos sussurros do vento,
Sua humildade, seu exemplar comportamento,
Fica resplandecido o seu olhar de lua platina.
Fica um pouco de você em cada filho, em cada neto...
Fica o seu divino amor manifesto,
Movendo os passos com uma sintonia fina.
Ah! esse amor, soante como uma lira,
Esse, a morte não tira,
É um amor que te faz eterna heroína.
Fica o aprendizado de um tempo convivido,
Fica a sua luz no meu eu agradecido,
Minha sogra, minha sempre amiga, JOVELINA.
Fica um vazio inexplicável, inaceitável,
Uma angústia insustentável,
Inúmeras interrogações nas retinas.
Fica o espanto, o pranto da despedida,
A alma recolhida, esmaecida,
Perdida entre as sinuosas curvas da sina.
Fica o ar de revolta que todos têm,
Quando a tirana morte sobrevém,
Abraça a frágil vida, rompe esquinas.
Fica o arrependimento, um tremor no peito,
Por algo mais que poderia ter sido feito,
Para quebrar o sem ritmo da rotina.
...
Mas, fica nos sussurros do vento,
Sua humildade, seu exemplar comportamento,
Fica resplandecido o seu olhar de lua platina.
Fica um pouco de você em cada filho, em cada neto...
Fica o seu divino amor manifesto,
Movendo os passos com uma sintonia fina.
Ah! esse amor, soante como uma lira,
Esse, a morte não tira,
É um amor que te faz eterna heroína.
Fica o aprendizado de um tempo convivido,
Fica a sua luz no meu eu agradecido,
Minha sogra, minha sempre amiga, JOVELINA.