Mãe

Debaixo de chuva, relâmpagos e trovoadas

Ela viu seu filho morto estendido na cruz,

Tirou-o dentre os homens pecadores e nus

Lavando os males da humanidade transviada.

Chorou a morte do rebento puro e inocente

Que veio banir das trevas um planeta escuridão,

Doou suas lágrimas e por caridade seu coração

Que se tornou imaculado no seio das gentes.

Mãe de todas as mães ... mãe de todas as proles

Que bebeu do vinho que é sangue e engole

As ingratidões e as injustiças do operariado...

Dia que se consagra festivo ao amor materno

Que cede suas tetas a um mundo modero

Ainda intolerante e infinitamente bastardo!

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 11/05/2014
Código do texto: T4802920
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