Jair Rodrigues

O samba hoje é um choro
Seu batuque está pausado 
Uma cadencia bem devagar
Para despedir do sambista 
Que foi para outro céu sambar.

De repente, o pandeiro parou
A cuíca está chorando 
Já sentindo a saudade
Daquele que tão bem a tratava.

E fazia do samba um carnaval.
Assim, o samba despede 
De Jair Rodrigues, um cadente
Alegre sambista e irreverente
Que fazia do samba uma arte
Gostosa de ouvir.
 
Ataíde Lemos
Enviado por Ataíde Lemos em 08/05/2014
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