Azul ( Para Paula)
Puseste pernas à alegria
e correste nos dias de menina, namorada, mãe feliz.
Tempos de mágoa e sem sol te caldearam o matiz
e hoje esperas, de coração em sombrio crepe,
que todas as lágrimas que em ti foram rio,
reguem as flores do futuro.
Já não será primavera mas os cardos, de azul,
Ainda amarão borboletas.