Espero-te (Um poema aos nove meses)
Espero-te, minha obra divina,
Em nove meses, que demoram de passar...
No principio, não sei se é menino ou menina,
Mas a alegria é única a me contagiar...
Então, espero-te, minha obra divina,
Tentando montar o seu rosto em minha mente...
Entretanto, parece um sonho que nunca termina,
Porque são nove meses que espero pela frente...
Mas aguardo-te, tão simplesmente sonhado!
E o tempo vai passando, enquanto a barriga cresce...
E nela, as partes perfeitas vão se formando,
São mãozinhas, pezinhos, tudo se mexe...
Como que me avisando! “Estou chegando!”,
Ele puxa com força ao cordão umbilical...
E com as pernas, a barriga ele segue tencionando,
Fazendo pela dor sentir que meu sonho é real...
Então, espero-te... Espero-te com ansiedade,
Para sentir o cheiro da sua pele, a seda de seu cabelo...
Matando a fome ao meu seio, MATERNIDADE,
Mostrando-o carinho, e que sempre desejei tê-lo...
Amo-te, sinto-te... Espero-te, meu pequeno ser,
Mas queria que esse momento passasse num segundo...
Só para nos meus braços poder lhe ter,
E dizer aos seus olhos, que você é o meu mundo...