CONCERTO COM VOZ NA PRAIA DE ICARAÍ
Na Praia de Icaraí!
Crianças, gaivotas, canoas e o Museu...
Ocasiões lentas e loucas e aviões altos.
Revistas, jornais e o linguajar do vento.
Asas encaracoladas deltas e pernas em correrias.
Ah! Colei o meu sonho
nas agitadas asas do destino...
Dizem-me: Vai poeta, é sonhando que se arrisca...
temos que se aventurar para subir ao céu.
É na cruz que, afastamos a desventura,
é na luz que encontramos a felicidade.
Desejo o que de bom for,
quero dar ou emprestar:
ao vento,
o caracol do pátio de meus braços.
Mas é preciso correr o mar,
é preciso esperar o tempo
e dizer às aves que a quintessência existe.
Por que as aves e peixes respiram versos, que:
assemelham-se a uma visão de sílabas humanas.
Por isso, elas sempre estão,
clarificadas em doçuras de favos,
como abas azuis do chapéu.
E no ouro de tudo.
Arma com alegria:
um dia de pompa e glória.
No hálito das transfigurações,
o clarão voa – se libera – deixa-se,
encontrar a própria forma.
Então, a forma,
de repente possui cem braços
e todas as faíscas se acendem.
A ciência e a luz do globo,
por séculos de sol,
reestruturam
as peças do sistema e a fiação do
calor das horas.
...
Como encontrei o fio do labirinto
num único sopro?
É que localizei as folhas do mar.
E aqui está a tecla!
Aprontai coros e pianos.
as aves, são inteligentes e gentis,
elas ensinam toda literatura do profeta.
Enaltecei o homem com seus belos tímpanos,
e os verdes seres que não esquecem a semente...
Edição de imagens:
Shirley Araújo
Texto: Concerto com voz na Praia de Icaraí...
Na Praia de Icaraí!
Crianças, gaivotas, canoas e o Museu...
Ocasiões lentas e loucas e aviões altos.
Revistas, jornais e o linguajar do vento.
Asas encaracoladas deltas e pernas em correrias.
Ah! Colei o meu sonho
nas agitadas asas do destino...
Dizem-me: Vai poeta, é sonhando que se arrisca...
temos que se aventurar para subir ao céu.
É na cruz que, afastamos a desventura,
é na luz que encontramos a felicidade.
Desejo o que de bom for,
quero dar ou emprestar:
ao vento,
o caracol do pátio de meus braços.
Mas é preciso correr o mar,
é preciso esperar o tempo
e dizer às aves que a quintessência existe.
Por que as aves e peixes respiram versos, que:
assemelham-se a uma visão de sílabas humanas.
Por isso, elas sempre estão,
clarificadas em doçuras de favos,
como abas azuis do chapéu.
E no ouro de tudo.
Arma com alegria:
um dia de pompa e glória.
No hálito das transfigurações,
o clarão voa – se libera – deixa-se,
encontrar a própria forma.
Então, a forma,
de repente possui cem braços
e todas as faíscas se acendem.
A ciência e a luz do globo,
por séculos de sol,
reestruturam
as peças do sistema e a fiação do
calor das horas.
...
Como encontrei o fio do labirinto
num único sopro?
É que localizei as folhas do mar.
E aqui está a tecla!
Aprontai coros e pianos.
as aves, são inteligentes e gentis,
elas ensinam toda literatura do profeta.
Enaltecei o homem com seus belos tímpanos,
e os verdes seres que não esquecem a semente...
Edição de imagens:
Shirley Araújo
Texto: Concerto com voz na Praia de Icaraí...