Não escreva ainda, Mariá.
Há sol.
Já não lhe disse que a luz do dia
Obscurece a poesia?
Saia da casa, banhe o mar
Com sua pele de lua.
Deixe o poema no âmago da noite,
Quando seus olhos negros
Estiverem mais claros que as trevas,
Quando seus olhos se esquecerem
Do olhar que lhe recorda.
Durma, Mariá.
Todos os sonhos levantar-se-ão à sua porta,
Não pense! Não se importe tanto!
Pois o sonho não tem tamanho;
Se não o reduzimos,
Através dele, ampliamo-nos.
Acorda, bela Mariá.
A noite chega macia
À dura realidade de uma realidade pura.
Portanto, abra as asas,
Bem maiores do que as que possui,
Esqueça seu ser em outras coisas, outras verdades...
Pegue o estar
E escreva o poema.
Há sol.
Já não lhe disse que a luz do dia
Obscurece a poesia?
Saia da casa, banhe o mar
Com sua pele de lua.
Deixe o poema no âmago da noite,
Quando seus olhos negros
Estiverem mais claros que as trevas,
Quando seus olhos se esquecerem
Do olhar que lhe recorda.
Durma, Mariá.
Todos os sonhos levantar-se-ão à sua porta,
Não pense! Não se importe tanto!
Pois o sonho não tem tamanho;
Se não o reduzimos,
Através dele, ampliamo-nos.
Acorda, bela Mariá.
A noite chega macia
À dura realidade de uma realidade pura.
Portanto, abra as asas,
Bem maiores do que as que possui,
Esqueça seu ser em outras coisas, outras verdades...
Pegue o estar
E escreva o poema.