Poema sem poesia

Sob as bandeiras

está Bandeira

manuelando estrelas e caminhos

para passarem os versos,

poucos tão ruins

muitos tão bons.

Deles cata-se tudo

das estrofes viçosas

nas cadências gozosas

decifrando o mundo.

E, como Júnia, vou cantando,

recebo e envio versos rebeldes,

verve de um Bandeira chato,

cheio de atalhos,

descascando palavras verdes,

turrando a Júnia,

Vergeteando o Paulino,

e o que tudo se descreve é lindo

e é por isso que a poesia é grande

e Bandeira, um mimo...