Do meu próprio punho

Do meu próprio punho

da minha própria cabeça pensante

no instante mesmo

em que me vejo

mais uma vez

pensando em tanta coisa

que quero

preciso

desejo

lhe falar com palavras escritas

ditas

ditadas com o coração

pensadas com a cabeça prenhe de ideias

dizer da delícia que é

ser sua

ter o seu amor

a sua companhia

dormir sentindo o calor do seu corpo

colado ao meu

acordar e ver que a realidade se impõe

além do sonho

e você, ainda a dormir,

está mesmo

de carne e osso

ali ao lado

sentir sua respiração calma

ver sua expressão serena, tranquila

de alguém totalmente entregue ao sono

confiante no amor de alguém

com quem divide a cama, a noite, a vida

Vida a que

você trouxe sorriso

alegrou

Vida a que

você deu cor

coloriu

Vida a que

você deu luz

iluminou

Alena Ajira
Enviado por Alena Ajira em 20/01/2014
Código do texto: T4657361
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