Sorrindo te encontro à deriva.

Estava aqui todo feliz

Com o desenho que fiz teu

Ia te traçar toda em sanguínea

Preferi um nanquim de ponta fina

Suas lentes escureceram

Mas teus cachos ficaram de um negro tão lindo

A pena contornou um lábio e outro formando um sorriso

Desses seus são sempre muito bem vindos

Faço rimas de uma foto tua

Enquanto traça e pinta minha poesia

É um neoconcretismo tão concreto

Que vou de Serra Malte e você de caipirinha

Que bom é se perder, andar sem relógio,

Só passe protetor solar que é pra não queimar

Ficar sem remo, à deriva

Pra semana eu chego, cheio de boas novas pra te contar.

Max Olivete
Enviado por Max Olivete em 15/01/2014
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