Sorocaba
Vim das montanhas
altas, das serras,
dos leitos vagos dos rios,
das terras vermelhas e trouxe
o doce sabor do mel.
Vim das manhãs
ensolaradas, das cercas
de pau-a-pique, dos telhados
de sapé, das noites
enluaradas e trouxe
as relíquias de Babel
Vim das nascentes virgens,
das fontes,
dos vales que cortam
os montes, do solo
fecundo e trouxe a
luz que brilha no céu.
Vim da linha
imaginária, onde
o Sol chega primeiro,
onde o ocaso
é verdadeiro e trouxe
a honra de ser fiel.
Vim da terra
rasgada ou fendida,
de onde cintila a vida,
do verde chapéu
de praia e trouxe
da noite o negro véu.
Vim das muralhas
da Castelo,
de onde o amor
nunca se acaba e trouxe
de Sorocaba
a saudade de Noel.
Vim das montanhas
altas, das serras,
dos leitos vagos dos rios,
das terras vermelhas e trouxe
o doce sabor do mel.
Vim das manhãs
ensolaradas, das cercas
de pau-a-pique, dos telhados
de sapé, das noites
enluaradas e trouxe
as relíquias de Babel
Vim das nascentes virgens,
das fontes,
dos vales que cortam
os montes, do solo
fecundo e trouxe a
luz que brilha no céu.
Vim da linha
imaginária, onde
o Sol chega primeiro,
onde o ocaso
é verdadeiro e trouxe
a honra de ser fiel.
Vim da terra
rasgada ou fendida,
de onde cintila a vida,
do verde chapéu
de praia e trouxe
da noite o negro véu.
Vim das muralhas
da Castelo,
de onde o amor
nunca se acaba e trouxe
de Sorocaba
a saudade de Noel.