Os olhos de Nalva
Ao abrir seus olhos de mel,
uma réstia de luz brilha tão alva,
e se confundem no imenso céu,
os lânguidos olhos de Nalva.
E ao pairarem no mar sereno,
e guiarem a estrela D’alva,
percorrem o vale de azul ameno,
os sedutores olhos de Nalva.
Ao erigirem-se tão cândidos à lua,
e rolarem na colina calva,
repousam na mata nua,
os misteriosos olhos de Nalva.
E ao deitarem-se na relva úmida,
e entorpecerem-se no olor de malva,
fecham-se na noite túrgida,
os cintilantes olhos de Nalva.
Ao abrir seus olhos de mel,
uma réstia de luz brilha tão alva,
e se confundem no imenso céu,
os lânguidos olhos de Nalva.
E ao pairarem no mar sereno,
e guiarem a estrela D’alva,
percorrem o vale de azul ameno,
os sedutores olhos de Nalva.
Ao erigirem-se tão cândidos à lua,
e rolarem na colina calva,
repousam na mata nua,
os misteriosos olhos de Nalva.
E ao deitarem-se na relva úmida,
e entorpecerem-se no olor de malva,
fecham-se na noite túrgida,
os cintilantes olhos de Nalva.