MEMÓRIAS
Porto que eu abordei
Dentro da minh'alma
Memórias escorridas
Camufladas no meu olhar.
Entre meus dedos de frágeis
Habilidades, como lã, vão
Tecendo os sonhos, bordando
Os ecos de minhas saudades.
Quando dilato na memória, com
A destreza do teu olhar, feito
Um canto sem melodia, qual um
Rio a penar, ecos em desatinos
Solidão de cores eloquentes, na
Calmaria do entardecer, cânticos
Em sinfonias, miragens da tua voz
Clamam dentro do meu ser.
Lágrimas que abordaram meus
Olhos, em fragmentos me absorvem
Qual, momento dilacerado, feito
Ecos, transbordados em mim.
Dedico esse poema a poema a minha
amiga, poetisa: RAY NASCIMENTO.
Dentro da minh'alma
Memórias escorridas
Camufladas no meu olhar.
Entre meus dedos de frágeis
Habilidades, como lã, vão
Tecendo os sonhos, bordando
Os ecos de minhas saudades.
Quando dilato na memória, com
A destreza do teu olhar, feito
Um canto sem melodia, qual um
Rio a penar, ecos em desatinos
Solidão de cores eloquentes, na
Calmaria do entardecer, cânticos
Em sinfonias, miragens da tua voz
Clamam dentro do meu ser.
Lágrimas que abordaram meus
Olhos, em fragmentos me absorvem
Qual, momento dilacerado, feito
Ecos, transbordados em mim.
Dedico esse poema a poema a minha
amiga, poetisa: RAY NASCIMENTO.
Maria Aranilda de Araújo