Hora Certa Somente é o Buscar
Meu coração dilacerado juntando os cacos para se remontar, teu adeus punhal afiado, só deixou chagas onde jazia um sonhar, esta bossa é assim, uma ode ao meu buscar, permeado de tantos lamentos e com hora marcada pra recomeçar;
Preciso de um sorrateiro recomeço astuto e breve pra estancar o meu sangrar, a solidão me reverte ao avesso, lugar onde assola um cansado ansiar, me reencontro com meus remotos medos, menina sem colo nas vielas do amar;
Por qual trilha fugasses acalento?, tantas palavras perdidas no ar, sonhos agora dormindo ao relento, para aplacar as dores o verbo é cantar, a bossa será meu salutar sustento, meu estímulo certo contra o fraquejar;
Meu violão cansado já implora uma folga com o dedilhar, melodias amenizam a demora que já muito cansa o meu esperar, cordas sem qualquer dengo e vestígios de alento ressoam meu esperançar;
Em qual nota surgirás novamente, amor certo venha me buscar,se não vier tão logo desafino e o dó entranha o meu só cantar;
E por não saber ao certo o tempo que ainda eu hei de vagar, com um violão companheiro aflito, compus a bossa singelo sonhar, permeada de tantos lamentos com hora certa somente é o buscar;
Esta bossa é assim, uma ode ao meu buscar, permeado de tantos lamentos e com hora marcada pra recomeçar.
Dedico a Ana Maria Avelino que com seus dedilhares aflitos jamais desiste do verbo buscar!
Meu coração dilacerado juntando os cacos para se remontar, teu adeus punhal afiado, só deixou chagas onde jazia um sonhar, esta bossa é assim, uma ode ao meu buscar, permeado de tantos lamentos e com hora marcada pra recomeçar;
Preciso de um sorrateiro recomeço astuto e breve pra estancar o meu sangrar, a solidão me reverte ao avesso, lugar onde assola um cansado ansiar, me reencontro com meus remotos medos, menina sem colo nas vielas do amar;
Por qual trilha fugasses acalento?, tantas palavras perdidas no ar, sonhos agora dormindo ao relento, para aplacar as dores o verbo é cantar, a bossa será meu salutar sustento, meu estímulo certo contra o fraquejar;
Meu violão cansado já implora uma folga com o dedilhar, melodias amenizam a demora que já muito cansa o meu esperar, cordas sem qualquer dengo e vestígios de alento ressoam meu esperançar;
Em qual nota surgirás novamente, amor certo venha me buscar,se não vier tão logo desafino e o dó entranha o meu só cantar;
E por não saber ao certo o tempo que ainda eu hei de vagar, com um violão companheiro aflito, compus a bossa singelo sonhar, permeada de tantos lamentos com hora certa somente é o buscar;
Esta bossa é assim, uma ode ao meu buscar, permeado de tantos lamentos e com hora marcada pra recomeçar.
Dedico a Ana Maria Avelino que com seus dedilhares aflitos jamais desiste do verbo buscar!