Amar(cia)
Quando a alva rompe o véu umbroso
denso e frio crepúsculo noturno
esvai-se em prantos
plange um sentimento
fica minha alma a vagar sem rumo
quando me perco dentre os teus afagos
que nos meus sonhos busco incessante
sou teu poeta de plantão... teu mago
que em magias vou de poeta á amante
por que me tomas assim...minha quimera...
traz teu sorriso que meu semblante ondeia
navego em mares da tua volúpia
a buscar-te em sonhos...ser tu minha sereia
vem para meu verso finda meu tormento
traz com teu riso de volta a alegria
teu afago é o bálsamo e meu alento
só contigo vivo oh! doce Poesia.