O que restou de mim

E é quando eu olho pra essa solidão, rapaz,

Que então eu me lembro o quanto eu era de verdade.

E como nada mais foi tão bonito

Do que quando eu era tua.

Nada mais foi tão intenso,

Nem um calor queimou tanto.

Nada me inundou tanto

Que eu chegasse a me afogar

Nos meus próprios sentimentos.

E é quando eu lembro de você

Que então eu sei por que sou assim.

Foi você rapaz,

Você que me roubou de mim.

Você, que não me prometeu nada,

Que não me deu nada

A não ser um...

Um maldito amor platônico,

Resumido em alguns beijos não satisfatórios,

Talvez dois ou três

Que foram o inicio e o fim...

Daquela nossa quase historia

Que só existiu pra mim.

Lembro que quando você se foi

Levou tudo o que eu era,

Tudo o que eu podia ser,

Tudo o que eu podia sentir.

Levou o sentido, a vontade,

levou o medo, levou a coragem.

E é por isso que agora

Tudo que eu sou

Eu sou metade.

Metade amante,

Metade amiga,

Metade verdade

E metade felicidade.

Marya Vitória
Enviado por Marya Vitória em 28/05/2013
Reeditado em 01/08/2013
Código do texto: T4312777
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