Encima o fino galho semimorto,
Sob rajadas de ventos tempestuosos,
Sem jamais perder o perfume.
 
Flor Guerreira, a brotar, serena
Na beira de uma estrada
Por onde passam retirantes
E ela, despercebida...
 
Absorve a chuva que lhe manda o céu,
Nutre-se daquilo que lhe traz a vida,
Flor Guerreira, cujas cores
Não desbotarão jamais...
 
E quando um dia estiver murcha,
Ressequida, sob o arbusto,
Alguém a prensará entre as páginas
De um livro; serás eterna,
Flor Guerreira, em minha vida,
Que descansará na tua.

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Ana Bailune
Enviado por Ana Bailune em 20/05/2013
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