RADIOGRAFIA DE MIM

Posso ser brisa num dia,

no outro ser vendaval.

Metade de mim, alegria,

a outra não é tão legal.

Posso fazer poesia

que fale de carnaval.

Depois, uma prosa vazia,

sem mesmo um ponto final.

Posso ser bom amante

ou mesmo um fracasso total.

Passar a paixão adiante,

buscar o amor ideal.

Posso ser indecente,

respeitador ao extremo.

Fora da cama, coerente

e nela, ter fogo do demo.

Posso mostrar o que sinto,

as vezes, verdade esconder.

Ter no pensamento, o instinto,

no peito, deixo acontecer.

Téo Diniz
Enviado por Téo Diniz em 12/05/2013
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