_ Sete chaves _
Na velha casa de barro,
Onde morou Castro Alves...
Cantava o canto das aves,
Trovando co’ o joão-de-barro.
Na beira daquela estrada,
Uma bela prosa — escrevia;
Co’ a estrela da madrugada,
Em cada verso — que ouvia.
No alto daquela estrada,
Um belo canto, ele ouvia...
Soava nu’a encruzilhada,
— O canto da cotovia!
E o canto da cotovia,
Que ouvia, lá no cerrado...
Trazia tanta alegria
Ao nobre bardo letrado.
A casa das Cabaceiras,
Onde nasceu Castro Alves...
Hoje é um museu de primeira,
Sem essa — de sete chaves!
Salve, salve..., Castro Alves!
Pacco