_ Sete chaves _

Na velha casa de barro,

Onde morou Castro Alves...

Cantava o canto das aves,

Trovando co’ o joão-de-barro.

Na beira daquela estrada,

Uma bela prosa — escrevia;

Co’ a estrela da madrugada,

Em cada verso — que ouvia.

No alto daquela estrada,

Um belo canto, ele ouvia...

Soava nu’a encruzilhada,

— O canto da cotovia!

E o canto da cotovia,

Que ouvia, lá no cerrado...

Trazia tanta alegria

Ao nobre bardo letrado.

A casa das Cabaceiras,

Onde nasceu Castro Alves...

Hoje é um museu de primeira,

Sem essa — de sete chaves!

Salve, salve..., Castro Alves!

Pacco

Pacco
Enviado por Pacco em 08/05/2013
Reeditado em 11/10/2014
Código do texto: T4280541
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