A um Piloto
Para Marquinhus
Era um menino apenas!
Mas tinha alma de passarinho.
Um pássaro sem asas,sem penas
Que fez das nuvens seu ninho!
Andava como quem voa,
Voava como quem vive,
Vivia como quem entoa
Uma canção ao ser livre.
Às alturas pertencia
E ali, cândido, repousava...
Vez ou outra à terra vinha,
Mas era o céu a sua casa!