A UM POETA DO RECANTO
Uma pungente
humanidade corre
em sua tez, lhe penetra
pelos poros...
Suas marcas deixadas
no campo imaginário
como no campo
das batalhas em esporos...
Um coração de absurda
e irreverente justeza
lhe faz repartir comida
e mesa com gente
da massa...mendigos...
Eis um homem integro,
integral...
mais espírito que nome,
mais alma que armadura,
mas que se veste
de carne e ossos...
Poeta profético,
profeta poético,
é mais guerreiro
que a guerra em
propor humanos
tratos éticos.
Sua vida é doar
consciência em
versos incompreendidos,
mas que são digeridos
por que vive com ele
a certeza da justiça
final, da vitória social
das massas...
Ignaras ou não a massa
triunfará...assim prega
o poeta...e a construção
de novas vias serão possíveis
quando os homens unidos
tomarem as rédeas do
destino aos escravizadores
dos legítimos sonhos..
Esse poema é uma homenagem que sempre tive vontade de fazer
e eis que agora faço ao meu amigo de infância...que dividiu comigo
as primeiras canções e poemas....: Aurélio Aquino