Ao Mestre Biribinha
Um estampido cravejado de alegria
E suas lagrimas encolhidas a migalhar
São meus pedaços, outrora e novos dias.
Da tua vida a melodia é emocionar
Estás aqui, bem perto, nas lembranças.
Quando criança meu remedia, te olhar.
Sou um filho, sou pai, já fui menino.
E das lonas à saudade me faz voltar.
És Biribinha, a explosão de um silêncio.
E o teu lenço não nos fala do criador
Tu és homem, és lenda e às vezes gente.
Eu descontente, tu ainda, me fazes sonhar.
Como palhaço tu és a harmonia
Que um dia os meus filhos hão de dançar
Pois és eterno em cada riso, rosto e gesto.
E os meus dias de criança, ei de pegar.