Ao Mestre Biribinha

Um estampido cravejado de alegria

E suas lagrimas encolhidas a migalhar

São meus pedaços, outrora e novos dias.

Da tua vida a melodia é emocionar

Estás aqui, bem perto, nas lembranças.

Quando criança meu remedia, te olhar.

Sou um filho, sou pai, já fui menino.

E das lonas à saudade me faz voltar.

És Biribinha, a explosão de um silêncio.

E o teu lenço não nos fala do criador

Tu és homem, és lenda e às vezes gente.

Eu descontente, tu ainda, me fazes sonhar.

Como palhaço tu és a harmonia

Que um dia os meus filhos hão de dançar

Pois és eterno em cada riso, rosto e gesto.

E os meus dias de criança, ei de pegar.

Genival Silva
Enviado por Genival Silva em 22/04/2013
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