Sujei o corpo e a alma no nojo que é o Plata.

Hoje vou me travestir de argentino cretino

Um tipo comum, com uma cretinice comum

Só pelo prazer de deitar do lado dela

Cheirando a outra,

Só pra fazer com ela o que aprendi em outras camas

Na tarde daquele dia, com a galega estrangeira

Que veio aqui pular o carnaval

Mas no final não vi sentido,

Eu vi um sentimento deformado,

Deformado a pauladas,

Deformado a base de escárnio de gente escrota,

Que vai sorrindo sem perceber que os dentes vão caindo

Que não percebe o quanto é triste e mesquinho

Meu Deus eu me tornei um argentino.

Max Olivete
Enviado por Max Olivete em 04/04/2013
Reeditado em 04/04/2013
Código do texto: T4223410
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