Sujei o corpo e a alma no nojo que é o Plata.
Hoje vou me travestir de argentino cretino
Um tipo comum, com uma cretinice comum
Só pelo prazer de deitar do lado dela
Cheirando a outra,
Só pra fazer com ela o que aprendi em outras camas
Na tarde daquele dia, com a galega estrangeira
Que veio aqui pular o carnaval
Mas no final não vi sentido,
Eu vi um sentimento deformado,
Deformado a pauladas,
Deformado a base de escárnio de gente escrota,
Que vai sorrindo sem perceber que os dentes vão caindo
Que não percebe o quanto é triste e mesquinho
Meu Deus eu me tornei um argentino.