ADEUS
Ah lorde negro da voz de veludo
Não mais serão minhas horas
Adocicadas com tuas melodias;
Mais pobres e caídos dias, tornar-se-ão,
Na falta de tuas cantorias;
Eu órfão, como muitos, choramos,
Mas não nos esqueceremos de ti,
Que nos fez sonhar com aquarelas mil
Com bossas, sambas, cantigas.
Saigon nunca será a mesma
Tua voz plantou em mim
A semente da musica
Que rego agora, aqui, tristonho,
Com minhas lagrimas de saudade
Não haverá outro ébano tão grandioso
A nos envolver com o cetim em canto
Agora, aguado em olhos, Eu canto baixinho:
“meias palavras, tantas palavras...”
Ah lorde negro da voz de veludo
Não mais serão minhas horas
Adocicadas com tuas melodias;
Mais pobres e caídos dias, tornar-se-ão,
Na falta de tuas cantorias;
Eu órfão, como muitos, choramos,
Mas não nos esqueceremos de ti,
Que nos fez sonhar com aquarelas mil
Com bossas, sambas, cantigas.
Saigon nunca será a mesma
Tua voz plantou em mim
A semente da musica
Que rego agora, aqui, tristonho,
Com minhas lagrimas de saudade
Não haverá outro ébano tão grandioso
A nos envolver com o cetim em canto
Agora, aguado em olhos, Eu canto baixinho:
“meias palavras, tantas palavras...”