O CIRCO
(Sócrates Di Lima)

Vem criança,
Desfruta-te da minha infância,
E viva na alegria do meu eterno sorrir.
Vem criança,
Te espero a cada dia em algum lugar,
Liberte de tuas idéias do amanhã,
E venha hoje comigo,
Eu te dou toda a aminha alegria,
Eu te dou toda a minha esperança,
Eu te devolvo a tua infância,
Quando adulto estiver.
Vem criança,
Adulta ou não,
Que eu te liberto das tuas tristezas,
Vem encenar comigo,
Vem acenar comigo,
O adeus as tuas agonias,
Os steus infortúnios,
As tuas arrogâncias,
Os teus despreparos.
Vem criança,
Se deixe e se entregue,
Que eu te abraçarei,,
E te daria a felicidade,
Que te deixaste havia tanto tempo.
Vem...
Que eu te posso devolver toda esta alegria,
Toda a fantasia,
Que, ainda, não viveste.
Eu te farei isto,
Porque eu sou o circo,
Vem rolar no meu picadeiro,
Abraçar e rir com o meu palhaço,
Vem pular no meu trampolim,
Como se estivesse no Globo da morte,
Vivendo a vida que te resta.
Vem...
Vem debaixo dos meus braços,
Nas lonas da minha vida,
E eu te farei feliz...
Vem criança adulta,
Deixe esse corpo cansado,
Estressado,
E venha brincar comigo,
Eu sei que já não existo,
Em tantos lugares,
Como antigamente....
Mas, onde eu estiver,
Eu te recebo criança pequena,
Com meu riso ingênuo,
Meu espirito brincalhão,
Vem fazer a minha feklicidade,
De, ainda, existir em alguma cidade,
Que eu te ofereço,
O meu palhaço encantado,
O mer malabarista,
O meu contorcionista,
O meu trapezista,
O meu mágico sem Oz,
Que devolverá a tua infância.
Vem minha criança crescida,
Que pelo resyo da tua vida,
Tua criança sempre virá a tona,
Nos meus braços,
Num mundo palhaço,
Coberto de lona.
(Jardinópolis, 11/julho/1988).


 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 03/03/2013
Código do texto: T4169998
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