PÃO DO AMOR
É onde nasce a cor do vinho
É onde cresce e colhe o trigo
É do suor e do trabalho
Que se faz o pão e o vinho
E é por todas as Marias
Que não tem raça e nem cor
É pela cruz do dia a dia
E por quem conhece a dor
É pelo velho já cansado
E por quem irá nascer
É por julga e faz guerra
E deixa a terra perecer
É por quem dorme na calçada
O oprimido e o opressor
Que o vinho se fez sangue
E o pão se fez amor.