DIVA VIDA...

DIVA VIDA...

Faz-se audível ao dizível, forte rouca, sensual e inefável

Ao som dum poema narrado, o palato dança suavizando a voz

E clamando faz-me ouvir, declamando ao sentir, a maceis dos lábios em concertos menores, suscitando os maiores, minha voz.

Fala que ouço, silenciando ou calando ouvindo-me.

A minha voz digo, não poete veleidades reverbere em eco o vento

Vibrando em harmonia... Essa voz que despe a linguajem, como lua

nua, criando visagens osculando os que a ti ouvem. Amim chegas

Assim, arrepiante e aberta tocando-me os sentidos... Minha voz.

Enaltecendo estros, fremindo as emoções expressadas nos conceitos.

Minha voz...

Não me cale o tempo muito menos as palavras ao verso doado, na sementeira da voz, sê coesa quanto penso, ao ouvir discernindo os gemidos frêmitos.

És maga das cordas vocais! A ti que canta recita encanta

Em alto e baixo tom, a poesia impressa na voz, o som que me empresta á vida na magia que ouço. EU SOU Á DIVA VIDA, desvendando a voz.

Minha voz...

Deth KAAK

5/08/2005

Deth Haak
Enviado por Deth Haak em 07/08/2005
Reeditado em 02/10/2011
Código do texto: T40984