DEDICADA A MEU PRIMO LUTE (JURACI)

E subitamente ela chega

Sem dar tempo de um adeus falado

De um abraço antes não dado

Uma dor lancinante no peito

Uma dor maior de quem impotente nada pode fazer

Uma saudade que começa a doer

Coração dar um soluço e para.

Braços o socorrem

Volta a vida e sorri feliz

Doutor realizei um sonho

Vim morrer na minha terra

Noite sem dó

E num último suspiro

O adeus.

Vá em paz meu primo, vai singrar os mares do azul celeste.

Marlene Araújo A POETISA
Enviado por Marlene Araújo A POETISA em 22/01/2013
Reeditado em 06/05/2016
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