CONDE, CONDENADO A SER FELIZ!!

Coco Conde, dádiva de Deus!
Dedo magro pontiagudo de Zeus!
Dados de egos e “eus”
em nós...


Sol, sal, saliva, sede...
Por que não, suores?
Suor suave,
prazeres-mores!

Mormaço, rede...
Mês de março ou de abril?
Água, maresia, ar...
Ares de poesia.


Arlequim e Colombina
em papel celofane
boiam etéreos e ufanos
pairam no mar, a que o mar “oceane”...


Amor, amora, amar...
More, namore,
morena
mar a amar...

Coqueiros, cocais de sonhos
ludibriando o real,
propõem viver de brisa...
Tudo que a felicidade precisa!


Água só do coco
ludicidade de louco
inda assim é muito pouco!
Cada novo sonho é um sonho novo...


Conde... Fazer por onde
na majestosa alegria
pipocando em desejos,
muito mais que simples beijos...

Corações que palpitam,
hormônios efervescem
e na juvenil poesia
exultam e excitam...


Um tanto oração,
um quanto de tesão
num tear que tanto tece
fiando um tudo no nada...


No mar, a balançar,
u’a jangada,
que à manhã seguinte embarca
com casais de Noés e bicharada.


Conde,
e, que ninguém desconte encargos
do ser feliz no amor plebeu dos magos,
dos samurais ou dos monges...

Qui... Quae... Quod...
Hic... haec... hoc...
Ser feliz, não pra quem quer...
Sim, a quem merece e pode!!!
Antonio Fernando Peltier
Enviado por Antonio Fernando Peltier em 16/01/2013
Reeditado em 19/01/2013
Código do texto: T4087936
Classificação de conteúdo: seguro