Poder de poeta

O poeta tudo pode

de tudo foge

sem ser covarde

Risca, rabisca

se apaixona

se declara

e sonha

Com Sandra

Célia, Sônia

... Clara

O poeta finge

desde os tempos de Pessoa

seu verso torto

faz-se de morto

Vive a padecer

fingi até que sofre

mais que a palavra

Sofrer.

José Benício
Enviado por José Benício em 08/01/2013
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