Orquidea inspiradora
Eu andei ansioso de amor
Jazi no museu de arqueologia
Onde de um negrinho real de clamor
Se libertava uma canção de nostalgia
Entre mil orquídeas eras serene
E eu me encantava pela música
E tu confiavas na acústica suave
Oriunda de fácies difíceis da princesa
Creio que direi te amo….
Porque você vive neste verso
Mas um poeta solitário
Viaja nas galáxias do universo
Apavorado roubei teus seios
Farto das maravilhosas rosas
Que aromatizavam os feios
Que de você afiguravam coisas
Frenéticos por eróticas cenas
Anjos amenizarão meus sentidos
Nas beiras paradisíacas
Apáticas nos calabouços dos pensamentos
Dificílima é esta caneta
Que comigo assumiu escrever
Um poema rosado de calema
Inspirando pensativamente a desprender
Haverei de voltar aos caminhos
Para fazer sua voz serene uma guia
E o meu espírito dos cestinhos
Gritará alto és minha estrela filha…
Benguela, 05/03/2007– Praia Morena