UMA CANÇÃO
Réstia de luar cai lá fora,
Ante o peito do velho artista,
Abre e fecha o leque do fole, a entranha rasga,
Uma canção nortista, que nos contrista,
O sentimentalismo propaga,
Reacende os nossos sonhos de outrora,
Uma simplicidade vibrante,
Que emana do nobre sanfonista,
Algo divino que em nós, se faz soante,
Como vai fundo a noturna monodia,
Enternece, aquece a alma mais fria,
E a minha vai às alturas, divaga...
De repente, um silêncio na madrugada,
Não há lua, melodia, não há nada,
Há apenas, um eu sonhando c'os acordes de Gonzaga.
(Cem anos de um nobre artista)
Réstia de luar cai lá fora,
Ante o peito do velho artista,
Abre e fecha o leque do fole, a entranha rasga,
Uma canção nortista, que nos contrista,
O sentimentalismo propaga,
Reacende os nossos sonhos de outrora,
Uma simplicidade vibrante,
Que emana do nobre sanfonista,
Algo divino que em nós, se faz soante,
Como vai fundo a noturna monodia,
Enternece, aquece a alma mais fria,
E a minha vai às alturas, divaga...
De repente, um silêncio na madrugada,
Não há lua, melodia, não há nada,
Há apenas, um eu sonhando c'os acordes de Gonzaga.
(Cem anos de um nobre artista)