Bodas de prata : Eu e Maria.
Há vinte e cinco outubros -cada dia-
meu coração, entregue ao teu ofício,
ficou tão depedente -quase um vício-
do amor que o teu amor por mim nutria.
O amor que acalentou-me a poesia
quando poeta me perdi de mim
na entrenoite de um botequim,
tentando entender o que eu sentia.
Faz tanto tempo desde o início
e ao mesmo tempo não faz quase nada!
Tu foste a derradeira namorada
e o primeiro trago desse vício.
Há vinte e cinco outubros -cada ano-
meu coração palpita em nosso leito.
Ficou tão depedente do teu peito,
que faz vigíla pra guardar-te o sono.
Há vinte e cinco outubros -cada dia-
meu coração, entregue ao teu ofício,
ficou tão depedente -quase um vício-
do amor que o teu amor por mim nutria.
O amor que acalentou-me a poesia
quando poeta me perdi de mim
na entrenoite de um botequim,
tentando entender o que eu sentia.
Faz tanto tempo desde o início
e ao mesmo tempo não faz quase nada!
Tu foste a derradeira namorada
e o primeiro trago desse vício.
Há vinte e cinco outubros -cada ano-
meu coração palpita em nosso leito.
Ficou tão depedente do teu peito,
que faz vigíla pra guardar-te o sono.