Poema homenagem
Não, Não!
Lastimável são eles!
Dormindo em um sonho estão.
Fingidos e dissimulados,
das suas bocas vazam vermes,
Dos seus peitos escuridão.
Criticam, mas queriam fazer o mesmo
que fazem os que julgam como impuros.
O rancor e a sonsice como armaduras,
a ira e a cobiça como visão.
O pecado os corrói,
os faz viver em um conto de diocese.
como se tudo fosse beijos e flores
com eternas juras de hipocrisia.
Amores que Não se conhecem,
Mas se entregam e se dão,
Iludem-se usando o nome de Deus em vão.
Amém!
Eles não irão ouvir quando o Rei para esquerda gritar:
Apartai- vos de mim, malditos!
Porque antes da sétima trombeta.
Dessa mentira vivida na direita irão acordar.
Alessandra Martins