O homem é tão previsível
em cada ato ou desacato...
Que balaio de gato!
 
E de botas 
que tem sete léguas!
Em tua rota, arrotas
Arre égua!
 
Teu olhar de soslaio
que m'enverga
me dá tregua...
Veja se t'enxerga!
 
Este dedo em riste
aponta com olhar triste...
 
Vida e morte
Severina...
Pobre menina...
Que triste sina!
 
 
Este gato, não é sapo
é meu homem!
Vulcão de lava viva, 
 que me consome...


Nana Okida
Enviado por Nana Okida em 24/11/2012
Reeditado em 25/11/2012
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