A minha Amada Dedicado a Tatiane

Que outra sorte poderia ter na vida

Se não houvesse nesta vida te encontrado

Recanto ardente de meu corpo inerte

Relva macia do meu verde prado

Noutros sonhos sei que não poderia

Viajar neste inusitado,

Mar de rosas, pétalas de carícias

Mar de sonhos, num leito de afago...

Que outro mundo teria o deleite

Se não, o mundo dos teus agrados

Eu, tão rebelde, sempre tão solto

Hoje sou corpo por ti marcado

Quando em teu colo, o meu refúgio

Entre teus braços eu me deparo

Recebo teus lábios de primavera,

Teus beijos doces, tenros e raros

Ó diva minha, por que me tomas

Pela ciência de que sou teu?

Leva-me aos montes a tocar estrelas

E transportas-me ao apogeu.