FIO DE LÁGRIMA

O poeta não finge,

apenas fantasia,

ele não faz mágica,

somente poesia!

Seu coração, franco,

é aberto à alegria

pois deveras lúdico

ele também se extasia

É canto de passarinho

o ronronar de estrelas

os galhos toscos do ninho

é berço da primavera

Por vezes beija-flor,

outras tantas, borboleta

um triste fio de lágrima

do fogo grande labareda

Tem as próprias razões

porque poeta é sonhador

dias inteiros ele vislumbra

o nascimento duma flor

Assim, deleite-se no poema

que o poeta compõe

em lendo suas poesias

chore, ria, dance, sonhe

Gilbamar de Oliveira Bezerra
Enviado por Gilbamar de Oliveira Bezerra em 08/11/2012
Código do texto: T3974776
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