Amor de Vizinha
Quem me dera ela,
Deixar-se levar e enxergar o meu canto.
Que mira o encanto que se guarda nas cortinas,
De tantas lástimas e cantos que se sucedem aos prantos.
Das vitórias bem vindas,
Das derrotas em vida.
Que a deixam em mágoas,
Ou grandes festividades sem a vivacidade de quem mira um destino a dois.
Ah esta moça,
Que me serve de seu semblante,
Nas tantas luas que antecedem noites brilhantes.
Em um beijo sem a boca,
Num calor sem o toque,
Numa imagem que segue e invade mente que demente se entrega,
Sem trégua,
A imaginar o quanto, quando, quando,
A janela se abrir,
E num sorriso,
Prenunciar-se então o tão perto distante,
Amor na janela.
Quem me dera ela,
Deixar-se levar e enxergar o meu canto.
Que mira o encanto que se guarda nas cortinas,
De tantas lástimas e cantos que se sucedem aos prantos.
Das vitórias bem vindas,
Das derrotas em vida.
Que a deixam em mágoas,
Ou grandes festividades sem a vivacidade de quem mira um destino a dois.
Ah esta moça,
Que me serve de seu semblante,
Nas tantas luas que antecedem noites brilhantes.
Em um beijo sem a boca,
Num calor sem o toque,
Numa imagem que segue e invade mente que demente se entrega,
Sem trégua,
A imaginar o quanto, quando, quando,
A janela se abrir,
E num sorriso,
Prenunciar-se então o tão perto distante,
Amor na janela.