Lembranças de um guerreiro!
- Betimartins-
Enclausurei todo o meu rude passado
Desmembrei os meus pobres sentimentos
- Betimartins-
Enclausurei todo o meu rude passado
Desmembrei os meus pobres sentimentos
Enlouqueci completamente, por aqui!
Não teve vidas e nem caminhos vividos
Que eu não arranquei toda a tristeza de mim
Desnudando toda a traição que eu aqui recebi
Dúvidas! Essas, eu as tive e foram tantas aqui
Mas eu não arquejei e sim levantei a espada
Na direção do meu Céu e do meu amado Pai
Como um grande guerreiro, estou cansado,
Mesmo fraquejando e arquejando os medos
Por mim passaram os séculos e as eternidades
Derramando sangue virgem e muito inocente
Daqueles que por mim se cruzaram e impuseram
Ferido com as asas partidas, coração sangrando
Caminhei desertos de silêncio, sempre só e derrotado
Os amigos ficaram enterrados por vales e montanhas
Mas lá no final do extenso caminho existia esperança
Mesmo que seja ela seja em vão, meu Pai, misericórdia!
Estou cansado, tenho tanta sede, tenho fome e sono
Não posso parar, tenho que seguir esta minha viagem
Ajoelho-me de rosto queimado, olhando para o céu
As lágrimas, que caem do meu rosto e matam a minha sede
Tudo é salgado e sempre amargo, clemência, Mestre Jesus!
Não sou o dono de mim, nem do meu cavalo, tão companheiro!
Lá ao longe, estão visíveis às terras do meu amado Pai e eu choro!
Em tão grandes prantos! E sem ninguém para me abraçar e enxugar
Aqueles meus prantos, lágrimas e os arrependimentos que eu senti
O coração já aperta, dói demais dentro do meu peito, falta-me o ar
As feridas estão cobertas de insetos, infestadas e cheirando mal
Mas o que foi que eu fiz? Em quantos, eu enfiei a minha espada!
Chegou a minha hora de voltar para casa! Estou saindo de mim!
Olho-me, vejo o meu corpo já sem réstia de vida, enfrento apenas
A última batalha neste meu corpo frio, o corpo de um guerreiro...
Que enfrentou as grandes batalhas e uma a uma eu, lá as superava!
Entre as vitórias, entre as derrotas e já cansado, mesmo muito cansado!
Eu todas as dediquei em memória do meu Pai e a família me esqueceu...
Não teve vidas e nem caminhos vividos
Que eu não arranquei toda a tristeza de mim
Desnudando toda a traição que eu aqui recebi
Dúvidas! Essas, eu as tive e foram tantas aqui
Mas eu não arquejei e sim levantei a espada
Na direção do meu Céu e do meu amado Pai
Como um grande guerreiro, estou cansado,
Mesmo fraquejando e arquejando os medos
Por mim passaram os séculos e as eternidades
Derramando sangue virgem e muito inocente
Daqueles que por mim se cruzaram e impuseram
Ferido com as asas partidas, coração sangrando
Caminhei desertos de silêncio, sempre só e derrotado
Os amigos ficaram enterrados por vales e montanhas
Mas lá no final do extenso caminho existia esperança
Mesmo que seja ela seja em vão, meu Pai, misericórdia!
Estou cansado, tenho tanta sede, tenho fome e sono
Não posso parar, tenho que seguir esta minha viagem
Ajoelho-me de rosto queimado, olhando para o céu
As lágrimas, que caem do meu rosto e matam a minha sede
Tudo é salgado e sempre amargo, clemência, Mestre Jesus!
Não sou o dono de mim, nem do meu cavalo, tão companheiro!
Lá ao longe, estão visíveis às terras do meu amado Pai e eu choro!
Em tão grandes prantos! E sem ninguém para me abraçar e enxugar
Aqueles meus prantos, lágrimas e os arrependimentos que eu senti
O coração já aperta, dói demais dentro do meu peito, falta-me o ar
As feridas estão cobertas de insetos, infestadas e cheirando mal
Mas o que foi que eu fiz? Em quantos, eu enfiei a minha espada!
Chegou a minha hora de voltar para casa! Estou saindo de mim!
Olho-me, vejo o meu corpo já sem réstia de vida, enfrento apenas
A última batalha neste meu corpo frio, o corpo de um guerreiro...
Que enfrentou as grandes batalhas e uma a uma eu, lá as superava!
Entre as vitórias, entre as derrotas e já cansado, mesmo muito cansado!
Eu todas as dediquei em memória do meu Pai e a família me esqueceu...