Bem-vindo, Ovídio
O sol se punha, a tarde avançava, quase tudo se acalmara...
E você chegou!
O mundo lamenta, as guerras assolam, a fome mata, a natureza chora,
Mas você chegou!
O lirismo da inocência brilha em seus olhos
E os meus brilham, úmidos sob lágrimas - embevecida por te ver.
O sol, a terra, os ponteiros dos relógios... parece que tudo gira...
E eu aqui, acalentando você.
Mesmo que os (pobres) homens teimem em “fabricar a paz” com fórmulas atômicas e bombas de hidrogênio,
Mesmo que não “racionalizem” (é que eles não viram o brilho ímpar dos seus olhos)
Você, meu poeta, veio pra mim!
Bem-vindo, filho, você chegou!