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Nem sei dizer o que sinto
quando o pensamento te alcança...

As borboletas tatuam meu ventre...
Esvoaçando incontidas no turbilhão de emoções.
Pontos luminosos se acendem quando moldo teu rosto...
Os pirilampos não entendem que a noite me deixou em pé,
vasculhando a lembrança do aconchego de tua voz...

Brilham no breu mostrando as musas que te cercam, em danças de sedução.

Não...

Não permito que toquem e acariciem o sorriso que sorriu pra mim... 
E nem afastem a camisa que te veste o peito... 
Nele deixei tatuado o mapa do tesouro... O esconderijo é o sonho
que não consigo dormir.

Inerte, vejo os pirilampos fugirem com a madrugada rabiscando no ar
o fogo que escreve a lenda...
 


MarySSantos
Enviado por MarySSantos em 24/10/2012
Reeditado em 29/10/2012
Código do texto: T3949178
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