Adivinha n°01

Tudo criei

E a um Ainur confiei

A terra, o mar, o céu

Para que nao ficassem ao léu

O fruto da minha arte é

O de minha existência está

Por minhas mãos,

Tudo que era, foi

Tudo que fora, é

E tudo que é,

Para sempre será

Para uns, único sou

Para outros, nem sei se sou

Eu sou aquele que foi,

O criador de tudo que ea

E mentor daquilo que está

Meu enorme legado

Para todos foi destinado

Mas somente os poetas

De coração delicado

Desfrutarão do bem mais sagrado

O meu poder se estende de oeste à este

Das belezas da vida à tristeza da peste

Das pofundezas sombrias ao paraíso terrestre

Das guerras fui culpado

E delas fui herói

Sou aquele que cria

E tambem o que destrói

E se isso vos entristece,

É o que ao mundo foi deixado

Que tudo nele perece,

Que o fogo, quando apagado,

Minh'alma à Mandos desce.