JANA

Naquilo que irradia sem esforço algum, um sol desponta

E a prosa me conta todos os segredos da poesia

Os recantos escondidos da magia que me contagia e que me encanta

E com badalos meu coração canta, tal como ode em sinfonia!

O meu olhar embasbacado perde-se feliz em teus suaves fios escuros

Meus sonhos ultrapassam muros para vingarem em teu desenho real

Que de rainha do Nilo é qual, que irrompe em vendaval nesses anelos obscuros

Outrora semeados e hoje maduros - que em tuas curvas avistam um sarau!

Sob o passeio d'uma inundação envolta por sintomas graves de um veredicto

À mostra nesse triunfo invcto, que te fez altura muito além dos braços

Porque a perfeição desses teus traços é como cerimônia de um sublime rito

Que aqui repito: prenderam meus anseios com eternos laços!

Porque se os olhos contemplaram o infinito da ternura em corpo de mulher

Se até por sobre a pele deu-se o presente incendiário dessa chama

Se a mais perfeita cena me conclama pra venerar-lhe e aplaudir de pé

Percebo então que a própria inspiração de mim requer: a sua tradução trajada em Jana!

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"Jana Cruz, pedaço insano de eternidade que se reveste de beleza a se perder de vista. A ti, esse tributo!"

Reinaldo Ribeiro
Enviado por Reinaldo Ribeiro em 20/09/2012
Reeditado em 20/09/2012
Código do texto: T3891478
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