JANA
Naquilo que irradia sem esforço algum, um sol desponta
E a prosa me conta todos os segredos da poesia
Os recantos escondidos da magia que me contagia e que me encanta
E com badalos meu coração canta, tal como ode em sinfonia!
O meu olhar embasbacado perde-se feliz em teus suaves fios escuros
Meus sonhos ultrapassam muros para vingarem em teu desenho real
Que de rainha do Nilo é qual, que irrompe em vendaval nesses anelos obscuros
Outrora semeados e hoje maduros - que em tuas curvas avistam um sarau!
Sob o passeio d'uma inundação envolta por sintomas graves de um veredicto
À mostra nesse triunfo invcto, que te fez altura muito além dos braços
Porque a perfeição desses teus traços é como cerimônia de um sublime rito
Que aqui repito: prenderam meus anseios com eternos laços!
Porque se os olhos contemplaram o infinito da ternura em corpo de mulher
Se até por sobre a pele deu-se o presente incendiário dessa chama
Se a mais perfeita cena me conclama pra venerar-lhe e aplaudir de pé
Percebo então que a própria inspiração de mim requer: a sua tradução trajada em Jana!
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"Jana Cruz, pedaço insano de eternidade que se reveste de beleza a se perder de vista. A ti, esse tributo!"