A velha praça.
Foi você praça querida,
Palco das brincadeiras
Nas tardes festeiras.
Tu lembras minha cidade
Que surge
Em forma de saudade.
Foi aí que vivi.
Foi aí que cresci
E também sofri.
Não há como esquecê-la,
Ou vê-la esquecida.
Pelas necessidades da vida.
Porque hoje vive na memória
Porque lembra ternura.
A partir de sua história.
A partir de sua formosura.
Que vem lúcida em louvor
Ao lembrar-me do primeiro amor!
Foi nessa praça que a conheci.
Eu tinha cara de guri.
Foi um amor de estremecer.
Que perdurou até o amanhecer.
Hoje, só a ilusão.
A inusitada lembrança...
Na mistura de sua despedida.
Com esta nova realidade
Que se sobrepõe a saudade.
Vais se tornar moderna.
Deixando pra trás suas origens.
Que ressurgem nessas sondagens.
Daqueles que têm coragem
Para lhes dizer a verdade.
Do muito que testemunharam
No arrepio da saudade.
Daqueles tempos alegres
De nossa mocidade.
Mas os tempos mudaram.
As coisas envelheceram.
E você também perece.
Por isso, é hora da mudança.
Com você novas esperanças.
De que sua beleza se renove.
E que outras pessoas você encantes.
Talvez, até...
Muito mais que antes!